O blog como uma construção coletiva.

Este espaço agora é destinado para novidades do curso de Farmácia da UNISANTOS. Aqui você encontrará destaques do curso, alunos bem sucedidos no mercado de trabalho e também poderá tirar suas dúvidas.
Se você é vestibulando ou tem alguma dúvida em relação ao curso, entre em contato através do
e-mail: coord.farmabio@unisantos.br.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

TCCs 2011

Aqui estão algumas fotos dos TCCs do curso de Farmácia que foram apresentados nos dias 16, 17 e 18 de Novembro.
Para ver mais, clique aqui.










quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Centro de Informações sobre Medicamentos na TV UniSantos

No dia 26 de Novembro, irá ao ar a 1ª edição do programa "Urbanindades". O programa, produzido pela Universidade e feito na forma de talk show, é comandado pelo sociólogo e professor Claúdio José dos Santos e tem comentários do professor César Bargo.
O descarte de medicamentos foi o tema da 1ª edição. Para sua discussão foram convidados a fiscal da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, a professora mestre Lia Keiko Watanabe, e o representante do Centro de Informações sobre Medicamentos da UniSantos, o professor doutor Paulo Ângelo Lorandi.
Mais informações:
UniSantos

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Como funcionam os protetores solares

Vídeo produzido pelo Food & Drugs Administration. Legenda própria em português.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Trabalhos Finais de Curso


Dia 4 de Novembro aconteceu a mostra de Trabalhos Finais de Curso (TFCs), projeto integrante das disciplinas de Farmacotécnica Industrial, Gestão Farmacêutica e Atenção Farmacêutica, cujo objetivo é o de estimular a criatividade e aplicação dos conceitos apresentados em sala de aula.






 

Visita ao Laboratório Homeopático Almeida Prado

Alunos do 2º semestre do curso de Farmácia da Unisantos visitaram no dia 28 de outubro de 2011 o Laboratório Homeopático Almeida Prado em São Paulo.
A atividade fez parte do programa de aula da disciplina de homeopatia. Os alunos foram recebidos  pela farmacêutica Dra. Rosana Sapio Monello ( Gerente de Qualidade do Lab. Almeida Prado). O objetivo da visita foi apresentar aos alunos na prática, os conceitos discutidos em sala de aula, além de apresentar a rotina da Indústria Homeopática com as suas peculiaridades. Os alunos foram acompanhados pela Profa. Ms. Claudia Alves Vieira Mulero.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Balança de dois pratos

Em nossa universidade está acontecendo uma exposição de equipamentos antigos relacionados à Farmácia, dando oportunidade à todos os acadêmicos conhecerem o passado e notar como foi a evolução da tecnologia envolvida nesta área.
Nesta exposição, há uma antiga balança de dois pratos, muito longe dos modernos recursos para a pesagem. A balança se desenvolveu pelas necessidades de seu uso, havendo grande utilização deste equipamento em processos químicos e investigativos. Seu desenvolvimento se deu movido pelo desejo de um instrumento mais robusto, menos dependente da prática do operador, menos sensível ao ambiente e que, acima de tudo, tornasse a operação de pesagem mais rápida (AFONSO, 2004).

AFONSO, Júlio Carlos; SILVA, Raquel Medeiros da. A evolução da balança analítica. Quím. Nova, São Paulo, v. 27, n. 6, Dez. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422004000600030&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 26 out. 2011.

Texto original de Renato Mateus Fernandes

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Visita técnica ao IML

No sábado, alunos do último ano visitam o IML junto com a Profª Paula Carpes Carmazen, como parte da disciplina de toxicologia.

Momentos de Emoção na Homenagem aos Professores

            A turma do último ano da manhã realizou no dia 21 desse mês uma confraternização entre alunos e professores. Aconteceu no próprio campus e foram momentos de muita emoção para todos.
            Além dos “comes e bebes”, que estavam uma delícia, os alunos prestaram homenagens a todos os professores presentes, relembrando situações que passaram juntos durante os quatro anos de curso.
            Nós professores saímos da festa com um sentimento contraditório. Se por um lado estávamos felizes por ver os alunos cumprindo uma etapa tão importante de suas vidas, por outro estávamos tristes ao pensar que não poderíamos mais desfrutar deste convívio com alunos tão especiais.

            XX Turma de Farmácia, Parabéns! Já estamos com saudades!

Profª. Me. Marlene Vieira
Coordenadora do Curso de Farmácia
Centro de Ciências da Saúde

Unisantos



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Formandos 2011


Em breve, mais uma turma de farmacêuticos da Unisantos estará no mercado. Desejamos toda felicidade e sucesso na vida de todos vocês.

Visita técnica a Natura

Os alunos do último ano do curso de Farmácia realizaram uma visita técnica na empresa Natura. A visita faz parte das atividades da disciplina de Farmacotécnica Industrial e tem como objetivo apresentar aos alunos indústrias e empresas da área de cosméticos e medicamentos. Aconteceu no dia 14 de outubro com o acompanhamento do professor Dr. Tulio Nakazato.

Breve análise do Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil 2010

Recentemente o Programa Nacional de Controle da Tuberculose reviu o tratamento da tuberculose no Brasil. Esta mudança foi realizada devido aos estudos preliminares do II Inquérito Nacional de Resistência aos medicamentos anti-tuberculose. Os resultados obtidos apontaram um aumento da resistência primária, que é desenvolvida quando a tuberculose resistente é transmitida, desenvolvendo na pessoa infectada uma tuberculose já resistente a algum dos antimicrobianos da terapêutica (como mostra o infográfico abaixo). No caso foi visto o aumento da resistência primária no fármaco isoniazida que aumentou de 4,4% para 6% de casos de resistência primária.

Figura 1: Infográfico sobre geração da resistência primária

Fonte: Laedi Santos1

A primeira mudança se dá pela introdução do Etambutol como quarto fármaco na fase intensiva de tratamento, correspondente aos dois primeiros meses. Essa estratégia visa contornar a problemática atual da resistência bacteriana. A segunda mudança no tratamento básico consiste na introdução da apresentação de comprimidos com dose combinada dos quatro fármacos (rifampicina, isoniazida, etambutol e pirazinamida), promovendo um maior conforto ao paciente e, possivelmente, aumentando a adesão, buscando evitar o aumento da multirresistência.

Essas duas mudanças, agora também no Brasil, são preconizadas pela Organização Mundial da Saúde e utilizadas na maioria dos países.

Lembrando que o papel do profissional da saúde continua sendo peça fundamental para um tratamento eficaz da tuberculose, preconizando sempre ao paciente a importância da adesão ao tratamento durante todo o período. Os abandonos sucessivos ou recusas à terapêutica são importantes motivos para o desenvolvimento de bacilos extensivamente resistentes. Os profissionais devem ter conhecimentos de estratégias diferenciadas para adotar nestes casos, visto que, esses pacientes colocam em risco a sua própria saúde e inclusive a sociedade, pela transmissão desses bacilos.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília, 2010. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_de_recomendacoes_controle_tb_novo.pdf>. Acesso em: 17 Out. 2011.

1: Material digital obtido de Laedi Santos sobre tratamento da tuberculose, atualmente não disponível na internet.

Texto original de Renato Mateus Fernandes e Thiago Weller Mitsuo Oyakawa

O tratamento da tuberculose

Primeiramente, é importante apontar que a tuberculose é uma doença curável em praticamente todos os casos novos sensíveis aos medicamentos antituberculose, mas é fundamental o rigor na obediência à terapêutica medicamentosa. Os princípios fundamentais para o tratamento da tuberculose são o uso adequado das associações medicamentosas, as doses corretas e o uso por tempo suficiente. Com isso evita-se a persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência aos fármacos (BRASIL, 2010).

Antes de descrever o tratamento da tuberculose, é primordial que o profissional da saúde saiba que passar a informação ao paciente é essencial.  É essência explicar a ele sobre sua doença, a importância do uso dos medicamentos e as graves consequências oriundas de uma interrupção ou o abandono do tratamento. Também é interessante transmitir a informação à família do paciente, estabelecendo uma cooperação mútua.

Para a escolha do esquema terapêutico é necessário verificar se o paciente é um caso novo ou virgem de tratamento, ou se é caso de retratamento, ou seja, um paciente que já tenha sido tratado para tuberculose, de forma incorreta, por mais de 30 dias (Brasil, 2010)

O tratamento da tuberculose é fundamentalmente realizado com antimicrobianos. Os esquemas atualmente utilizados são compostos pelos seguintes medicamentos: isoniazida, rifampicina, pirazinamida, etambutol. Eventualmente, podem ser usadas a estreptomicina, que é um antimicrobiano para casos exclusivos de resistências aos convencionais, e a etionamida, que é um fármaco de segunda linha e pode fazer parte do esquema terapêutico, dependendo do potencial de resistência e do histórico terapêutico. No manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil de 2010 é preconizado iniciar o tratamento com a fase intensiva que dura 2 meses. Nesta fase se faz a utilização dos fármacos rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, que são os de maior ação bactericida. A partir do segundo mês, inicia-se a fase de manutenção,  na qual se utiliza rifampicina e isoniazida.

Tanto o tratamento de pacientes adultos como pediátricos seguem o mesmo esquema de terapêutica apenas mudando a dose dos fármacos que serão utilizados, respeitando-se o peso corpóreo.

De maneira geral, a orientação base da administração dos fármacos é ser preferencialmente em jejum, 1hora antes ou 2horas após o café da manhã, em uma única tomada (BRASIL, 2010; HIJJAR, 2001).

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília, 2010. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_de_recomendacoes_controle_tb_novo.pdf>. Acesso em: 19 out. 2011.

HIJJAR, M. A. et al. A tuberculose no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro,  v. 9,  n. 2, dic.  2001 .   Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-460X2001000200003&lng=es&nrm=iso>. Acesso em  19  out.  2011.

Texto original de Renato Mateus Fernandes e Thiago Weller Mitsuo Oyakawa

Vacina BCG contra tuberculose

Histórico

A vacina BCG foi desenvolvida entre 1906 e 1919, por Camille Calmette e Albert Guerin no Instituto Pasteur (Paris). Os pesquisadores obtiveram uma cepa atenuada do Mycobacterium bovis (FERNANDES, 2011).

A partir de 1921, a vacina produzida com M. bovis atenuado passou a ser utilizada em humanos, recebendo o nome de BCG (Bacilo Calmette Guerin). A utilização da vacina BCG foi adotada largamente a partir de 1920, incentivada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e United Nations Children’s Fund (Unicef). Em 1974, o Programa Ampliado de Imunizações (PAI) da OMS a incluiu em seu calendário (FERNANDES, 2011).

Estratégias de uso

A OMS preconiza a vacinação de recém-nascidos contra tuberculose, sendo seguida pela maioria dos países como estratégia de prevenção. Alguns países da Europa e os EUA, por terem baixa incidência de tuberculose, não adotam esta recomendação. Suas estratégias consistem na vacinação de apenas grupos de risco, tais como, profissionais da saúde e moradores sem teto, em contraste com a maioria que recomenda a vacinação não apenas de grupos de risco (BRASIL, 2010; PAI, 2011; PEREIRA, 2007).

A vacinação tem por objetivo gerar efeito protetor contra formas graves de tuberculose, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar. Estudos experimentais (ensaios clínicos) realizados apresentaram um efeito de proteção acima de 80% para estes tipos de tuberculose (BRASIL, 2010; PEREIRA, 2007).

A estratégia de revacinação é utilizada em alguns países como Japão, Rússia e Hungria. Essa estratégia visa um declínio na incidência de tuberculose pulmonar, uma vez que nestes países foi notado um declínio quatro vezes maior em crianças revacinadas. Porém, o Brasil não utiliza essa política de revacinação da BCG, pois estudos de ensaios clínicos controlados realizados em Salvador e Manaus não apresentaram evidências de proteção garantida, dando suporte à suspensão da revacinação no Brasil (BRASIL, 2010; PEREIRA, 2007).

Perspectivas futuras

Novas linhas de vacinação sendo estudadas, algumas inclusive com resultados promissores em testes de ensaios clínicos de fase I. Possivelmente em um futuro próximo, a vacinação com BCG poderá ser complementada ou substituída com novas vacinas (PEREIRA, 2007;  RODRIGUES JÚNIOR, 2004).

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil. Brasília, 2010. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_de_recomendacoes_controle_tb_novo.pdf>. Acesso em: 20 out. 2011.

FERNANDES, T. M. D. et al. História [da terapêutica da tuberculose e da BCG]. Disponível em: <http://www.fundoglobaltb.org.br/site/tuberculose/historia.php?Section=3&SubSection=2>. Acesso em: 14. out. 2011.

MENDES, N. F. Vacina contra a Tuberculose. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=1116&tipo_detalhe=s>. Acesso em: 14 out. 2011

PAI, M. et al. The BCG World Atlas: A Database of Global BCG Vaccination Policies and Practices. Disponivel em: <http://www.plosmedicine.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pmed.1001012;jsessionid=3561CB1F8B2D4020A679ACA5F5DE4BB2.ambra02>. Acesso em: 14 out. 2011

PEREIRA, S. M. et al . Vacina BCG contra tuberculose: efeito protetor e políticas de vacinação. Rev. Saúde Pública,  São Paulo,  2007 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102007000800009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 14  out.  2011.  http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102007000800009.

RODRIGUES JUNIOR, J. M. et al . É possível uma vacina gênica auxiliar no controle da tuberculose?. J. bras. pneumol.,  São Paulo,  v. 30,  n. 4, Aug.  2004 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132004000400013&lng=en&nrm=iso>. Acesso: 14  out.  2011.  http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132004000400013.

Texto original de Renato Mateus Fernandes e Thiago Weller Mitsuo Oyakawa

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Visita ao Laboratório Almeida Prado

Alunos do segundo semestre do Curso de Farmácia irão realizar no dia 28 de outubro de 2011, uma visita técnica ao Laboratório Homeopático Almeida Prado em São Paulo. Esta atividade faz parte da disciplina de Homeopatia, do segundo semestre do curso. Ministrada pela Profa. Ms. Claudia Alves Vieira Mulero. O objetivo da visita é mostrar aos estudantes a rotina do profissional farmacêutico num Laboratório Homeopático, vivenciar os conhecimentos da prática desse profissional e relacioná-los os com os obtidos em sala de aula.

Trabalhos a serem apresentados em congressos



Tema: Homeopatia e doenças Epidêmicas
Forma de Apresentação: Pôster
Alunos: Daniele Danella, Paula Igrejas
Profa: Ms. Claudia Alves Vieira Mulero


Tema: Análise do conhecimento sobre o tratamento homeopático na rede pública do município de Santos
Forma de Apresentação: Pôster
Alunos: Ana Carolina F. T. de Carvalho, Karina bispo dos Santos, Thayanne Francisco Elias, Diogo Sérgio Azevedo Ribeiro
Profa: Ms. Claudia Alves Vieira Mulero

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Polipílulas

Recentemente um artigo publicado em uma conceituada revista de medicina, o British Medical Journal, teve como assunto em questão a “polypill” (polipílula).
O medicamento proposto é constituído da seguinte associação de fármacos: diurético tiazídico, IECA, beta bloqueador, ácido acetilsalicílico, estatina e ácido fólico. A pílula tem em vista a prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, visando pacientes que não possuem bons resultados com dieta e exercícios físicos.
O assunto teve grande repercussão entre os profissionais da saúde, havendo discussão quanto à aprovação do seu uso como ação preventiva.
A proposta é efetivamente estranha, pois para uma terapia adequada, ou seja, de um modo mais cientificamente correto para o tratamento de doenças cardiovasculares é necessário que o paciente faça o uso de medidas preventivas como a mudança no estilo de vida, que traz também benefícios sociais, ósseos, musculares, entre outros. Considerando que, caso seja necessária a terapia medicamentosa, o adequado é o uso de fármacos com doses ajustadas e exatas para cada caso.
Portanto, a “polipílula” pode não ser a melhor alternativa para tratamento de doenças cardiovasculares, uma vez que há medidas simples e de baixo custo, como a melhoria de condições de atenção à saúde pública.

Maiores informações:
American College of Cardiology
British Medical Journal
Centro de Mídia Independente
Folha de São Paulo
Jornal Livre
Oxford Journals
Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
WHO

Texto original de Renato Mateus Fernandes e Thiago Weller Mitsuo Oyakawa

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Decisão final da Anvisa sobre inibidores de apetite

Ontem, terça-feira, dia 4 de Outubro de 2011 foi realizada 10ª Reunião Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa. Nesta reunião foi apresentado um relatório sobre o uso de anfetamínicos e de sibutramina para o tratamento da obesidade.
A partir da análise deste foi decidida a proibição da produção, comercialização, manipulação e uso dos anfetamínicos e manutenção da sibutramina no mercado, contudo, com maiores restrições. Houve grande repercussão entre órgãos e associações da área da saúde, tendo a maioria se manifestado contra esta decisão devido a grande redução no arsenal terapêutico.
Vale ressaltar que a mudança no estilo de vida é a primeira opção para o tratamento da obesidade. A utilização de medicamentos é recomendada apenas em casos específicos.
Maiores informações nos links abaixo:
ANVISA
ABESO
ABRAN
CFM
SBEM
Estudo sobre inibidores da COX-2 podem levar a nova classe de medicamentos para acidente vascular cerebral

Um estudo, em camundongos, de pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford aponta para uma possível nova terapia do acidente vascular cerebral, a terceira causa nacional de morte e a única causa principal de incapacidade neurológica severa. O estudo, que será publicado online em 3 de Outubro no “Journal of Clinical Investigation”, também por que uma classe de medicamentos de grande sucesso não conseguiu fazer jus à sua promessa.

Médicos especialistas estavam animados quando mais de uma década atrás, uma classe de medicamentos chamada inibidores seletivos da COX-2 foi lançada. Estas novas drogas deveriam manter as vantagens da aspirina e os chamados antiinflamatórios não-esteróides, ou AINEs, sem causar danos ao estômago.

Mas em ensaios clínicos em grande escala de inibidores seletivos da COX-2, intrigantes – e perturbadores – efeitos colaterais surgiram: aumento do risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Um medicamento já aprovado, nesta classe, rofecoxib (Vioxx®), foi retirado do mercado em 2004. Outra droga desta classe é o celecoxib ou Celebrex®.

O novo estudo ajuda a explicar o porquê de essas drogas serem problemáticas, além de explicar as importnates ações da COX-2. “Algumas das atividades da COX-2, ao que parece, são boas” disse Katrin Andreasson, MD, professora associada de medicina e autora sênior do estudo.

Os AINES bloqueiam tanto a COX-2 e a COX-1, duas formas similares da ciclo-oxigenase, uma enzima que catalisa a reação de produção de cinco tipos de prostaglandinas, moléculas mensageiras que atuam como hormônio. O funcionamento da COX-1 e da COX-2 leva a produção dos cinco tipos de prostaglandina em diferentes proporções.
Prostaglandinas migram de uma célula para outra, chegando e ligando a receptores situados na superfície das células e estimulando várias atividades no interior delas. Cada tipo de prostaglandina pode provocar efeitos distintos. Uma prostaglandina em especial, PGE2, é conhecida por estar associada com dor e inflamação.

Devido a produção de PGE2 em relativa abundância pela ação da COX-2, os inibidores seletivos da COX-2 podem causar quedas dos níveis de PGE2 em termos absolutos e relativos a outras prostaglandinas. Isto os torna analgésicos eficazes. Porém Andreasson queria compreender porque elas podem levar a acidentes vasculares cerebrais.
A PGE2 tem quatro receptores de contrapartida separados, designados de EP1 até EP4, cada um causando diferentes efeitos no interior da célula ligada a PGE2. A equipe de Andreasson usou um modelo de acidente vascular cerebral em ratos para mostrar que a ativação de um desses receptores, EP4, após um evento traumático do cérebro, como um acidente vascular cerebral, pode ser muito benéfica.

No início de 2000, Andreasson realizou estudos que indicavam que a atividade da COX-2 é normalmente bastante forte nas células nervosas, onde parece estar envolvida em mudanças fisiológicas que sustentam a aprendizagem. Agora, no novo estudo, ela e seus colegas descobriram que os montantes de EP4 em células nervosas e células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos do cérebro aumentam substancialmente depois de um acidente vascular cerebral.

“Isto, para nós, sugeriu que o receptor EP4 pode estar fazendo algo importante” disse ela.
A equipe de Andreasson usou um composto que se liga seletivamente e ativa EP4 para mostrar que a administração desse composto por injeção até três horas após um acidente vascular cerebral pode reduzir a quantidade de danos cerebrais de camundongos afetados. Importante é que apenas uma injeção deste composto três horas após o acidente vascular cerebral melhorou a recuperação de camundongos, como observado por um desempenho superior em um teste de coordenação motora, realizado uma semana depois.

Os pesquisadores então examinaram os efeitos da ativação do EP4 nas células nervosas e endoteliais. Acrescentando o composto, a sobrevivência de células nervosas que foram expostas a condições semelhantes à de um acidente vascular cerebral aumentou. Nas células epiteliais, a ativação do EP4 pelo composto a produção de óxido nítrico, uma substância química que, entre outras coisas, se difunde para as células musculares lisas envoltas nos vasos sanguíneos, relaxando-os. Isto leva a uma vasodilatação, melhorando a circulação.

A inativação, por meio de uma sofisticada manipulação genética, do receptor EP4 na células nervosas de camundongos tanto aumentou a gravidade do acidente vascular cerebral, como piorou sua recuperação. Da mesma forma, a inativação dos receptores nas células endoteliais agravou a lesão e diminuiu o suprimento sanguíneo na área afetada.

A única droga aprovada atualmente para o acidente vascular cerebral é o ativador do plasminogênio tecidual, ou TPA, que dissolve coágulos que impedem que o sangue oxigenado atinja o tecido cerebral. Mas o TPA não faz nada para prevenir os danos causados após o acidente vascular cerebral por agentes inflamatórios que inundam o tecido afetado. Novos tratamentos para esta doença debilitante são desesperadamente necessários, Andreasson disse. Uma droga que aumente o fluxo sanguíneo para os vasos sanguíneos ainda funcionais da região do acidente vascular cerebral, como o composto que ativa o EP4, pode complementar o efeito do TPA, ela acrescentou.
“Nós mostramos que a ativação desse único receptor, EP4, três horas após o acidente vascular cerebral, não só diminui o volume de tecido cerebral afetado, mas também melhora a recuperação funcional do camundongo.” disse Andreasson. “E nós temos tomado este passo adiante, diligentemente, para desvendar os mecanismos pelos quais isso acontece.”

O laboratório de Andreasson está agora explorando a recuperação comportamental de camundongos que receberam compostos que ativa EP4 mais de 3 horas depois de um acidente vascular cerebral. Ela disse que quer ver se a janela terapêutica pode ser estendida para mais de seis horas após um acidente vascular cerebral, o que poderia aumentar consideravelmente o valor do tratamento.

Andreasson advertiu que muitas terapias, mesmo quando tem grande sucesso em camundongos, falham na clínica.

Tradução livre de Thiago Weller Mitsuo Oyakawa

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Avaliação de web sites como fontes de informações de saúde

Introdução para avaliação de web sites como fontes de informações de saúde

O número de web sites que oferecem informações de saúde – incluindo informações sobre medicina integrativa e complementar (também chamadas como alternativa) – cresce todo dia. Muitos sites são úteis, mas outros podem apresentar informações imprecisas ou enganosas. Quando você visita um site pela primeira vez, é importante avaliar o quão confiável ele é. Este pequeno guia descreve as coisas a considerar em sua avaliação.

Hora de falar

Se você está considerando utilizar-se de uma terapia integrativa e complementar, e encontrou a informação na web, é uma boa idéia compartilhar sua intenção com os profissionais da saúde (médicos, enfermeiro, farmacêuticos) e conhecer suas opiniões (O Centro Nacional de Medicina Complementar e Alternativa (NCCAM’s), dos Eua, comenta  sobre medicina Integrativa e Complementar no site nccam.nih.gov/timetotalk/) (No Brasil, acesse o site da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/medicinas_tradicionais/index.php?p=20377).

Quem é o responsável pelos sites de informações de saúde?

Qualquer web site confiável de informações de saúde deve tornar fácil você saber quem é o responsável pelo site e pelas informações. No site do Instituto Nacional de Saúde (NIH), por exemplo, cada página identifica claramente o NIH e inclui um link para a página inicial do site. O site do Centro Nacional de Medicina Complementar e Alternativa (NCCAM) segue o mesmo modelo, porque o NCCAM é parte do NIH, as páginas do site do NCCAM também possuem um link para a página principal do NIH.

Quem paga pelo site de informações de saúde?

Custa dinheiro manter um site. A fonte de financiamento de um site deve ser claramente indicada ou facilmente perceptível. Por exemplo, um endereço de site (como o do NCCAM) com domínio “.gov” denota patrocínio governamental; “.edu” indica uma instituição educacional, “.ong” uma organização não governamental, e “.com” uma organização comercial. Você deve saber como os sites pagam por suas existências. Será por venda de espaço para publicidade? É patrocinado por uma indústria farmacêutica? A fonte do financiamento por afetar que conteúdo é apresentado, como é apresentado e o que o proprietário do site quer fazer com ele. (Por exemplo, se o site sobre osteoartrite é fundado pelo produtor de drogas ou suplementos dietéticos que as pessoas devem usar nessa patologia, isso pode afetar o conteúdo do site). Se a fonte do financiamento não é clara, ou se é uma pessoa ou organização com interesse de propriedade na informação apresentada, tente confirmer a informação em outras fontes (por exemplo, estudos publicados em periódicos científicos ou sites governamentais).

Finalidade do site de informações de saúde

A finalidade do site está relacionada a quem é o responsável pelo site e quem financia o site. Procure por um link “Sobre o site” na página principal. Lá você deve encontrar uma declaração clara sobre a finalidade do site, que irá ajudá-lo a avaliar a confiabilidade das informações.

Fontes de informações de saúde

Muitos sites médicos e de saúde postam informações coletadas de outros web sites e fontes. Se a pessoa ou organização não criou a informação, a fonte original deve ser claramente identificada.

Base da informação de saúde

Além de identificar quem escreveu o material que você está lendo, o site deve descrever as evidências (como artigos em periódicos médicos) que o material se baseia. Também, opiniões ou conselhos devem ser claramente separados da informação que é baseada em evidência (isto é, com base em resultados de pesquisas). Por exemplo, se o site discute sobre benefícios a saúde que as pessoas podem esperar de tratamentos, procure por referências de pesquisas científicas que claramente apóiem o que é dito. Tenha em mente que depoimentos, anedotas, alegações infundadas não são o mesmo que informações objetivas e baseadas em evidências. Lembre-se: quando algo parece bom demais para ser verdade, ele provavelmente é.

Como a informação é selecionada e revisada

Se o site apresenta informações médicas, pessoas com credibilidade profissional e qualificações científicas devem revisar o material antes da postagem. Verifique a existência de um conselho editorial, ou como a informação é selecionada e revisada.

A informação é atualizada?

Web sites devem ser revisados e atualizados regularmente. É particularmente importante que informações médicas sejam atuais – conteúdo desatualizado pode ser enganoso ou até mesmo perigoso. A mais recente atualização e revisão devem ser claramente destacadas. (Por exemplo, esta informação aparece no fim no fim de todas as postagens no site do NCCAM.) Mesmo que a informação não seja alterada, você verá se os proprietários têm revisado recentemente para garantir que ela ainda é válida.

Links para outros sites

Web sites normalmente tem política de estabelecer links com outros sites; Alguns sites médicos têm uma postura mais conservadora e não estabelecem links com outros sites. Alguns estabelecem link para pedir, ou pagar, por um link. Outros apenas estabelecem link para sites que cumpram determinados critérios.

Informações pessoais de saúde

Web sites geralmente traçam o caminho dos visitantes para determinar quais páginas estão sendo vistas. Um site de saúde pode pedir que você se inscreva ou se torne membro. Em alguns casos, isso pode ser para ele cobrar taxas de utilização ou selecionar informações para você que sejam compatíveis com seus interesses. Em todos os casos, isto irá dar ao site informações pessoais sobre você.
Qualquer site com credibilidade, pedindo por este tipo de informação, deve dizer a você exatamente o que irá e o que não irá ser feito com isso. Muitos sites comerciais vendem dados “agregados” (coletados) sobre seus usuários para companhias – informações como qual o percentual de usuários que são mulheres acima de 40 anos, por exemplo. Em alguns casos, eles podem coletar e reutilizar informações que identifiquem pessoalmente, como seu CEP, sexo e data de nascimento. Esteja certo de ler qualquer política de privacidade ou linguagem similar no site, e não se inscreva em nada que você não tenha compreendido completamente.

Interagindo com sites de informações de saúde

Você deve sempre ser capaz de contatar o dono do site se você se deparar com problemas ou tem dúvidas ou comentários. Se o site hospeda salas de bate-papo ou outra forma de discussão online, ele deve explicar os termos de uso deste serviço. É moderado? Se sim, por quem e por quê? Passe algum tempo lendo a discussão antes de entrar nela, para ver se você confortável com o ambiente.

Tradução livre de Thiago Weller Mitsuo Oyakawa

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Interações medicamentosas: o papel da glicoproteína P

A glicoproteína P é o mais conhecido dos transportadores de efluxo transmembrana e foi descoberta na década de 70 como causa de ultrarresistência de células cancerosas.
A função da glicoproteína P é proteger o corpo de substâncias nocivas por:
• Remoção de drogas absorvidas nos intestinos de volta a luz intestinal
• Manter a integridade da barreira hematoencefálica
• Remoção de drogas dos rins e fígado para a urina e bile, respectivamente.

Glicoproteína P e interações medicamentosas

A glicoproteína P é parcialmente responsável pela eliminação de medicamentos através dos sistemas renal e hepático. Este sistema de transporte ativo é saturável e pode ser inibido ou induzido, podendo ocorrer interações fármaco-fármaco e fármaco-nutriente.
A localização no corpo da interação mediada pela glicoproteína P varia e é importante para determinar se uma interação é plausível ou clinicamente relevante.
Por exemplo, a interação entre loperamida e quinidina é devido à inibição da glicoproteína P na barreira hematoencefálica, resultando em efeitos adversos no sistema nervoso central.
A interação entre digoxina e verapamil ocorre nas glicoproteínas localizadas no fígado e rins, reduzindo a excreção de digoxina.
As propriedades farmacocinéticas de um medicamento também podem ser influenciadas pelas interações da glicoproteína P. Medicamentos que tenham absorção quase completa no trato gastrointestinal são menos suscetíveis à interações com inibidores da glicoproteína P. Claro que interações da glicoproteína no trato gastrointestinal são irrelevantes para medicamentos administrados por via intravenosa. A interação entre o cetoconazol e o dabigatrana ocorre no intestino e resulta em aumento da absorção do etexilato de dabigatrana.

Relevância clínica das interações mediadas pela glicoproteína P

Até recentemente, apenas a digoxina e o beta bloqueador talinolol haviam sido identificados como medicamentos que são substrato pra glicoproteína P, mas não metabolizados pelo citocromo P450.
Dabigatrana é um anticoagulante que também é conhecido por ser afetado pela glicoproteína P. O etexilato de dabigatrana é um pró-fármaco convertido para forma ativa (dabigatrana) após a absorção pelo trato gastrointestinal. O etexilato de dabigatrana é um substrato para glicoproteína P, mas a sua forma ativa não é.
Como o etexilato de dabigatrana é rapidamente convertido pelas esterases plasmáticas e hepáticas em sua forma ativa, a glicoproteína P interage apenas no trato gastrointestinal. Isso significa que a significância clínica das interações com potenciais inibidores é variável. Por exemplo, enquanto a claritromicina aumenta a concentração sérica de digoxina (sítio de interação renal), não há relevância clínica na interação com dabigatrana (sítio de interação gastrointestinal).
As interações com glicoproteínas, normalmente não alteram as concentrações plasmáticas como as interações das CYP450. Até a aprovação da dabigatrana, essas interações foram clinicamente relevantes para digoxina, que tem um baixo índice terapêutico. Consequentemente muitos estudos sobre interações tem sido realizados sobre a digoxina. Até a data apenas quarto substâncias foram reportadas por provocar mudança maior do que duas vezes a concentração de digoxina C>Max ou AUC devido a uma interação com glicoproteína P: valspodar, quinidina, amiodarona e ciclosporina.
Exemplos de medicamentos que podem ser afetados ou transportados pela glicoproteína P estão listados na tabela 2.
Os profissionais da saúde são aconselhados a consultar as informações disponibilizadas no site MedSafe para checar se as possíveis interações são clinicamente relevantes.
Os profissionais da saúde também são lembrados de reportar todas as suspeitas de interação fármaco-fármaco e fármaco-nutriente ao Centro de Monitoramento de Reações Adversas.
Tradução própria
Texto original disponível em: http://www.medsafe.govt.nz/profs/PUArticles/P-glycoproteinSept2011.htm

domingo, 25 de setembro de 2011

25 de Setembro - DIA INTERNACIONAL DO FARMACÊUTICO

Neste dia em que comemoramos o Dia Internacional do Farmacêutico vale a pena pensar um pouco sobre a nossa profissão. Segundo o Conselho Federal de Farmácia é impossível imaginar o mundo sem aquele que cria os medicamentos, que é responsável pelos diagnósticos nos laboratórios de análises clínicas e que presta assistência nas farmácias.
Os farmacêuticos ingressam nesta profissão com diferentes sonhos, querem criar medicamentos que curem doenças, tornarem-se um empreendedor de sucesso com a sua farmácia, contribuir com o bem estar das pessoas com um novo cosmético, decifrar crimes através da toxicologia, desenvolver uma vacina (quem sabe a da AIDS tão esperada...) e muitos outros sonhos que não seria possível postar em um blog.
O que importa é manter estes sonhos que um dia nos levaram a escolher esta profissão maravilhosa e torná-los objetivos de vida, confiando em nossas competências e desta forma contribuir para um mundo melhor.
Parabéns Farmacêuticos!! Bons sonhos para todos!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Discussão sobre o uso de Victoza para perda de peso

No dia 07 de Setembro de 2011 foi publicada a matéria "Parece um milagre" na edição 2.233 da revista VEJA sobre o medicamento Victoza, um análogo do hormônio GLP-1, para a perda de peso.
Após análise desta reportagem, a Anvisa reforçou alguns esclarecimentos sobre este medicamento, reforçando que há apenas evidências de uso seguro para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 e  que os estudos sobre o seu uso para tratamento de pacientes obesos não diabéticos ainda ainda não foram encerrados.
Outros órgãos como o Conselho Federal de Farmácia, a Sociedade Brasileira de Diabetes e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica compartilham da mesma visão da Anvisa e reafirmaram que o Victoza deve ser usado apenas para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2.

Os informes emitidos por cada instituição podem ser acessados abaixo:

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Visita ao Laboratório Almeida Prado

Alunos do  do Curso de Farmácia realizaram uma visita técnica na Farmácia e Laboratório Homeopático Almeida Prado. Esta atividade faz parte da disciplina de Homeopatia do curso de Farmácia da Unisantos. Os alunos foram acompanhados pela farmacêutica Rosana Sapio Monello, gerente de qualidade desta empresa.

As visitas técnicas são muito valorizadas, pois assumem um importante papel na qualidade da formação do estudante do curso de Farmácia, já que este pode vivenciar na prática uma das áreas de sua futura atuação profissional. Mais que isso, também representa uma troca valiosa de experiências e contatos na interação com esses profissionais experientes na ramo.

IV Curso de Verão em Farmacologia da Unifesp

A ex-aluna da Unisantos, Suelen Parames, faz parte da comissão organizadora do IV Curso de Verão em Farmacologia.
Atualmente, Suelen faz pós-graduação nesse programa e pediu o favor da divulgação.
Abraços e sucesso para você, Suelen, e para todos de nossa comunidade acadêmica, os do passado, presente e futuro.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

UMA HISTÓRIA PARA SER CONTADA

O Curso de Farmácia da Católica Unisantos está completando 22 anos e tem muita história para contar.
Foi pioneiro na região e se mantém como o curso mais conceituado pelo MEC, conceito este que confirmamos a cada dia com as excelentes colocações no mercado de trabalho que nossos egressos alcançam. Ficamos orgulhosos, como pais que vibram com a conquista de um filho. Por isso resolvemos criar este blog para podermos conpartilhar nossos momentos com alunos, ex-alunos e amigos.
Neste blog também temos o CIM, nosso Centro de Informações sobre Medicamentos, que tem como objetivo principal contribuir para o Uso Racional do Medicamento, com informações atualizadas para profissionais da saúde e usuários de medicamentos.
Vamos participar juntos deste espaço. Você faz parte dele!

Profa. Marlene Vieira

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Trabalhos a serem apresentados no VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia



Título do trabalho: "O uso de homeopatias em doenças epidêmicas"
Autores:  Profª. Ms. Claudia Muler; Daniele Danella Figo e Paula Igrejas Silveira (acadêmicas)

Título do trabalho: Caracterização epidemiológica dos casos de intoxicação aguda infantil por via oral ocorrida na Baixada Santista entre Janeiro e Dezembro de 2009.
Autores: Prof Me Fabrício dos Santos Cirino;Prof Dr Luiz Paulo Geraldo; Prof Dr Alfésio Luís Ferreira Braga Erika Santana Muniz; Fernanda Camargo dos Santos;  (acadêmicas)