O blog como uma construção coletiva.

Este espaço agora é destinado para novidades do curso de Farmácia da UNISANTOS. Aqui você encontrará destaques do curso, alunos bem sucedidos no mercado de trabalho e também poderá tirar suas dúvidas.
Se você é vestibulando ou tem alguma dúvida em relação ao curso, entre em contato através do
e-mail: coord.farmabio@unisantos.br.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Confira algumas oportunidades que os alunos do curso de Farmácia tiveram para conhecer mais do mercado de trabalho:

Visitas Técnicas
Natura: alunos do curso de Farmácia realizaram uma visita técnica à Natura em 30 de agosto de 2012. Tiveram a oportunidade de conhece um pouco mais sobre a área de cosmetologia na companhia do professor da disciplina Dr. Tulio Nakazato.

SECEDI: Os estudantes foram conhecer o laboratório Seção Centro de Diagnóstico da Secretaria Municipal de Saúde de Santos nos dias 05 e 19 de outubro de 2012. Acompanhados da professora Marlene Vieira e Silvana Rocha puderam conhecer um pouco mais sobre a área de análises clínicas.

domingo, 23 de setembro de 2012

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Informação sobre cursos

Interação entre Nutrientes e Medicamentos
Professora responsávelProfª. Daniela Martins da Silva
Dia: Sábado, 15/09/2012
Carga horária: 8 h/a
Horário: das 8h às 17h
Objetivos• Fornecer informações sobre as interações entre medicamentos  e alimentos
• Discutir métodos e técnicas que evitem que um prejudique a ação e absorção do outro, causando possível desnutrição, ou perda da eficácia do medicamento
Na próxima segunda-feira, 27 agosto às 20h00, o curso de Farmácia da Unisantos recebe o Deputado Federal Ivan Valente em apresentação de palestra com o tema:“Assistência Farmacêutica Integral: Um Direito do Cidadão”, no auditório 310.

terça-feira, 19 de junho de 2012

A Importância da Vermifugação Animal, por Profa Ms Silvana Rocha


Por Profa Ms Silvana Rocha é docente da disciplina parasitologia e atua como pesquisadora na área de Meio Ambiente e Saúde da Universidade Católica de Santos. Também atua no Laboratório Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Santos, onde monitora balneabilidade e a qualidade sanitária da areia das praias do município de Santos.


Amo animais, e......boa parte de minha vida tive a companhia de um excelente amigo, um cão. Na verdade, um animal muito inteligente, que consegue entender cerca de 160 palavras, e lê aproximadamente 90% de nossa expressão corporal e facial. Esse fantástico animal ama incondicionalmente, pois interage com você, e compreende sua reação num pequeno gesto, olhar ou expressão do seu rosto. São animais sentimentais, sente solidão, ciúmes, felicidades, e precisam ser cuidados com amor. Boa alimentação, exercícios, banhos e visitas periódicas ao veterinário fazem parte da boa saúde do animal. Eles são muito vulneráveis a inúmeras doenças, especialmente  verminoses que afetam o trato gastrintestinal e outros órgãos causando danos à sua saúde e do homem, pois podem inclusive transmitir importantes zoonoses.
O convívio do homem com cães não se limita a uma situação de coabitarão familiar. Estes animais frequentam também áreas públicas de lazer destinadas à população humana e, com frequência, eliminam seus dejetos nestes locais. Fezes de animais parasitados, depositadas no ambiente podem tornar o solo uma fonte de infecção contaminando-os com estruturas parasitarias infectantes, que aí evoluem.
Um animal parasitado pode manifestar apetite inconstante, abdômen abaulado, vômitos, cólicas, fezes amolecidas com sangue, eliminação de vermes nas fezes ou pelo vômito, emagrecimento, pêlos arrepiados, prurido anal (animal arrasta o¨bumbum¨no chão), irritabilidade, e alguns sintomas neurológicos como ataques convulsivos, que podem causar óbito.
Santos é uma cidade onde se observa uma crescente e numerosa população canina que circula livremente pelas ruas, animais errantes ou aqueles que são levados a passeio por seus próprios tratadores. Esses animais podem ter acesso a local de recreação pública, e, ao realizar seus hábitos naturais de defecação contaminam o solo.  Essa contaminação, tem se tornado importante problema de Saúde Pública, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais de países em desenvolvimento.
O solo arenoso constitui importante foco de infecção humana por parasitos, devido a sua característica geológica, sendo formado por partículas de areia com diâmetros que variam de 0,02 e 2 mm, e tem a capacidade de reter água nos ângulos e espaços da estrutura porosa do solo. Os estádios larvários dos helmintos são eminentemente aquáticos, sendo essencial para sua sobrevivência, à umidade elevada do solo. Além disso, o regime de chuvas, o grau de evaporação e a insolação a que o solo infectado está exposto, têm marcada influencia tanto na embrionia de ovos, como na viabilidade e evolução dos estádios larvários. Chuvas frequentes e bem distribuídas durante os meses do ano, locais abrigados de insolação direta e protegidos de intensa evaporação, oferecem condições ideais. As temperaturas ótimas para o desenvolvimento das estruturas parasitárias no solo estão em torno de 23 e 30°C, podendo suportar até 40°C, e nas temperaturas inferiores a 17°C tornam a evolução mais lenta, que são interrompidas abaixo de 10°C.
Figura 1 por Floriano, AP. Laboratório de Parasitologia 
Diversos estudos vêm demonstrando a importância da disseminação de doenças pelo solo arenoso de praias, balneários ou praças públicas, e direciona o problema a doenças como a Síndrome de Larva Migrans Cutânea, popularmente conhecida como “bicho geográfico”, causado por larvas do Ancylostoma spp, que penetram pela pele e cavam túneis entre a derme e a epiderme provocando uma reação inflamatória, com prurido e ardência no local. Além disso, a ingestão acidental de ovos larvados do Toxocara canis (figura 1), pode provocar a Síndrome Larva Migrans Visceral causada por larvas deste parasito que pode se alojar nos olhos, fígado, pulmões ou no sistema nervoso central, provocando a formação de um “granuloma alérgico”.
Convém salientar que os cães estão muito mais vulneráveis a adquirir uma doença parasitária ao contato com esse meio ambiente infestado, pois são seus hospedeiros naturais, e a estrutura infectante parasitária encontra maior facilidade na invasão, pois o organismo humano manifesta estímulos bioquímicos diferenciados, dificultando a fase inicial de sua evolução.
A frequência que devem ser vermifugados nossos cães vai depender da idade do animal, assim sendo, atenção: Filhotes durante a amamentação e após o desmame, Jovens a cada três meses, Adultos em intervalos de três a seis meses, Fêmeas adultas antes do cruzamento e dez dias antes do parto.
Algumas medidas profiláticas devem ser tomadas além da vermifugação, como: recolher as fezes do seu animal, o uso frequente de desinfetante no quintal, ou na caixinha de areia, para eliminar os ovos e vermes que permanecem no ambiente. Higiene dos comedouros e bebedouros diariamente.
No caso de infestações pelo Dipylidium caninum é necessário um controle concomitante das pulgas, pois elas que transmitem o parasito para outros animais ou mesmo para o homem.
Praia não é lugar de cachorro, a característica do solo arenoso é prejudicial à pele desses animais, causando prurido e graves irritações. 

sábado, 16 de junho de 2012

ENVIRONMENTAL STRAINS OF Cryptococcus neoformans VARIETY grubii IN THE CITY OF SANTOS, SP, BRAZIL


Maria Cecília Bianchi SOARES, Claudete Rodrigues PAULA, Amanda L.T. DIAS, Marcos Montani CASEIRO; Sérgio Olavo Pinto da COSTA.

SUMMARY
This study involved a total of 116 samples, 79 taken from pigeon droppings and 37 of atmospheric air taken close to accumulations of excrement. Cryptococcus neoformans var. grubii was isolated from 11 (13.9%) of these samples. Other species of Cryptococcus were also isolated from these samples, such as C. albidus (12.6%) and C. laurentii (8.9%). C. neoformans was not isolated from the air samples, though C. albidus (5.4%) was. All the strains of C. neoformans were found to belong to the A serotype (C. neoformans var. grubii). In regard to the studies with the antifungal agents 5-fluorocytosine, fluconazole, itraconazole, amphotericin B and voriconazole, by means of the microdilution method (EUCAST), we point out that one sample demonstrated resistance to fluconazole, this being especially significant because this is an environmental strain.

KEYWORDS: Cryptococcus neoformans; Pigeon droppings; Serotype; Antifungal agents.

Publicado em:  Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo 47(1):31-36, January-February, 2005

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Entrevista com a Prof. Ms. Maria Cecília Bianchi Soares

A Profa Maria Cecília é Farmacêutica - Bioquímica pela FCFRP-USP (1985) e Mestre em Saúde Coletiva, pela Unisantos (2005)

Professora, desde quando você milita no serviço público?
Ingressei no serviço público em 1986, após passar em concurso para uma carreira denominada Biologista para prestar serviço no Instituto Adolfo Lutz de Santos. Nesta época, o Instituto realizava exames de análises clínicas para todos os municípios de sua abrangência. Assim, neste período atuei em diversas áreas, tais como hematologia, bioquímica, urianálise e parasitologia. 
E como era o serviço à época?
A rotina era pesada, pois eram atendidos os nove municípios da região e a média de exames era de cerca de 200 hemogramas/dia; 300 urianálises/ dia; 300 dosagens bioquímicas/dia e 500 protoparasitológicos/ dia. Em 1990, esses exames foram descentralizados e cada município passou a realizá-los, ficando para o Instituto o que realmente faz parte de sua missão; isto é, executar atividades laboratoriais especializadas e diferenciadas, realizar pesquisa científica e de inovação tecnológica de interesse em Saúde Pública e promover sua divulgação, formar recursos humanos especializados de interesse à Saúde Pública, além de participar das ações de Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental para prevenção, controle e eliminação de riscos, doenças e agravos de interesse em Saúde Pública.
Profa. Cecília, qual o papel do Instituto Adolfo Lutz?
Os clientes de um laboratório de Saúde Pública são as Vigilâncias Sanitária (VISAs) e Epidemiológica (VEs) municipais e estaduais que, para elucidar surtos de doenças infecciosas ou agravos, e, de acordo com o tipo de agravo, encaminha amostras de águas, alimentos ou amostras biológicas para que sejam realizadas as análises pertinentes. O Instituto Adolfo Lutz (IAL) é o Laboratório de Saúde Pública do estado de São Paulo, credenciado pelo Ministério da Saúde e é composto pelo Laboratório Central, situado na capital e doze Laboratórios Regionais, sediados em municípios estratégicos do Estado, sendo que o Regional de Santos foi o primeiro a ser criado, em 1947.
Conte-nos um pouco de sua carreira no IAL.
A partir de 1992 passei a atuar no setor de Microbiologia (Bacteriologia e Imunologia). Em 1994 prestei concurso para a carreira de Assistente Técnico de Pesquisa Científica e Tecnológica, permanecendo no mesmo setor, onde estou até hoje. Esta carreira é voltada para a pesquisa e permite ascensão por produção científica, de maneira que na última promoção por merecimento que ocorreu em agosto do ano passado, passei para o último nível de minha carreira (nível VI).
Quais são as suas atividades no momento?
Em minha rotina de trabalho, executo técnicas para o diagnóstico microbiológico e imunológico de doenças de importância em Saúde Pública e infecções oportunistas em pacientes portadores do vírus HIV e outras condições de imunossupressão. Assim, atuo no diagnóstico de doenças como meningite, coqueluche, febre tifoide, cólera, leptospirose, influenza e outras e através desta atuação, participo dos programas estaduais de vigilância epidemiológica para o controle dessas doenças.
 E tem mais?
No treinamento e formação de profissionais técnicos especializados participo como supervisora titular do Programa de Aprimoramento Profissional do Instituto Adolfo Lutz (PAP/IAL/SES) na área de Vigilância Epidemiológica. Participo de alguns projetos de pesquisa e com este tipo de atuação é possível produzir cientificamente, de maneira que sou autora de alguns artigos publicados em revistas especializadas, bem como de resumos de trabalhos apresentados em congressos.
 Além das atividades técnicas, quais cargos você já exerceu?
Fui designada encarregada do setor de Microbiologia e Imunologia, respondendo por este setor de 1994 a 1998, posteriormente fui designada Diretora do Núcleo de Ciências Biomédicas, de 2009 a 2011. Atualmente estou como Diretora Técnica Substituta do Laboratório Regional.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O Farmacêutico nas Análises Clínicas


Uma das mais importantes áreas de atuação do farmacêutico é o setor de Análises Clínicas e Toxicológicas. O farmacêutico atua na realização de exames laboratoriais e toxicológicos; pesquisa e extensão na área de análises clínicas e toxicológicas; gerenciamento de laboratórios; planejamento e gestão em serviços farmacêuticos no setor; atuação como docente em farmácia bioquímica clínica; magistério superior; assessoria e consultoria em análises clínicas e na área de garantia da qualidade em laboratórios clínicos, além da citopatologia.
 A área de Análises Clínicas e Toxicológicas é um setor que exige dos responsáveis técnicos  farmacêuticos dos laboratórios muita responsabilidade e ética no cumprimento de seus deveres. A RDC n° 302 da ANVISA e a CVS -13 da Vigilância Sanitária de São Paulo, trazem em seus textos normas que obrigam aos profissionais responsáveis por serviços de análises a prestarem serviços com qualidade evitando concorrência desleal. Para que isso ocorra é necessário a atualização permanente de seus conhecimentos técnicos e na gestão de qualidade.
 Este setor de atuação sofre constantes mudanças tecnológicas, mudando o perfil dos profissionais, exigindo-lhes mais e melhor capacitação.
Fonte: Comissão Assessora do CRF SP

O professor Silvano, do curso de Farmácia, vive essa rotina de forma intensa ao desenvolver suas atividades no laboratório de biologia molecular da Prefeitura Municipal de Santos. Este setor é responsável pelo acompanhamento de pessoas já diagnosticadas com HIV e que são cadastradas nos centro de referências de suas cidades aqui da região. Acompanha-se o quadro imunológico dos portadores para decisões de alteração na conduta terapêutica e monitoramento da evolução da doença. Para tanto, realiza-se a contagem de linfócitos CD4 e CD8 por citometria de fluxo e a contagem da carga viral do vírus HIV, por meio de sondas marcadas. Lá também se executa o diagnóstico de HIV e hepatites em voluntários que procurem o sistema de sade.
Mas o professor faz mais. Atua, também, no Hospital Beneficência Portuguesa da Santos como plantonista noturno no laboratório de análises clínicas. Executa exames de urgências de hematologia, uroanálise e bioquímica solicitados no hospital a fim de se poder obter um rápido diagnóstico no paciente que requer atenção especial naquele momento.       

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Perfil de estabilidade da Hidroquinona em cremes com diferentes antioxidantes produzidos em uma farmácia de manipulação.

Autores: Patrícia de Andrade Mendonça e Paula Gomes Ferrari
Orientador: Fabrício dos Santos Cirino

A Hidroquinona é o agente despigmentante mais utilizado para o tratamento de hiperpigmentação da pele. Contudo, esta substância sofre oxidação facilmente quando em presença de luz, umidade e ar, sendo difícil sua estabilidade nas formulações. Neste trabalho foram realizados ensaios químicos com três amostras de creme de hidroquinona a 5%, cada uma contendo um diferente tipo de antioxidante (Metabissulfito de sódio, BHT e Vitamina E), adquiridas em uma farmácia de manipulação. As mesmas foram divididas em bisnagas de alumínio e potes plásticos para que fossem analisadas através de testes físico-químicos sob temperaturas de 5°C e 45°C no laboratório de Química Analítica. Inicialmente, os cremes com BHT tinham coloração rósea, os com Metabissulfito de sódio eram brancos e os com Vitamina E possuíam uma coloração em tom areia. No decorrer dos testes, até a última análise das características organolépticas, em ambas as embalagens e temperaturas analisadas, os cremes adquiriram coloração amarronzada, com exceção do que continha Metabissulfito de sódio, que permaneceu branco, porém com odor modificado como os outros, indicando degradação do produto. Quanto às análises do pH da formulação, os resultados da medição inicial se encontraram dentro da faixa do pH da pele (4,6 – 5,8) e da estabilidade da Hidroquinona (3,0 – 5,0).
 Entretanto, nas análises seguintes, os mesmos sofreram modificações até a última medição, intervalo este que durou trinta dias, em que todos culminam em uma faixa final de pH entre 3,5 e 4,5. Este pH é indicativo de degradação, pois caracteriza a Benzoquinona, principal metabólito da Hidroquinona. Assim, estes dados indicam que pela metodologia aplicada, seguindo as variáveis de temperatura, material do recipiente e antioxidantes empregados não há condição ideal de armazenamento, pois a Hidroquinona sofreu oxidação com mesma intensidade para todos os quesitos avaliados.

Resumo de TCC apresentado no XVI Congresso Paulista de Farmacêuticos, promovido pelo CRF SP 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Economia Verde: O Farmacêutico está incluído? por Profa Marlene


Com a pergunta “Economia Verde: ela te inclui?”, o Dia Mundial do Meio Ambiente, 2012, deverá engajar pessoas em todo o mundo em milhares de atividades ambientais que acontecerão em torno do dia 5 de junho.
O farmacêutico tem um papel crucial na construção de uma sociedade sustentável, pois é um profissional generalista, que tem como responsabilidade a saúde do ser humano, mas que se relaciona com outras áreas, dentre elas o meio ambiente.
Nossas diretrizes curriculares cita, como uma das competências do farmacêutico, a de realizar análises físico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluindo-se as análises de água, ar e esgoto. Mas nossa inclusão vai muito além, pois há diversas formas de atuação do farmacêutico neste sentido.
A área industrial, por exemplo, necessita que o farmacêutico contribua para uma sociedade sustentável através do gerenciamento correto de resíduos e a exploração dos recursos ambientais de forma sustentável.
Como educador, o farmacêutico tem como principal objetivo a promoção da saúde e do bem estar das pessoas. Para tal, deve se atentar à conscientização sobre o uso racional de medicamentos bem como o descarte correto destes. O farmacêutico não pode perder a consciência do papel do lixo como veículo de doenças parasitárias para sociedade. E sobre o uso sustentável das planta, é função do profissional  a orientação sobre sua  utilização terapêutica.  A conscientização pode ser feita desde palestras e seminários ou através da orientação no próprio balcão da farmácia.
Farmacêuticos, neste Dia Mundial do Meio Ambiente todos podemos nos incluir e contribuir para um planeta mais sustentável. 
O projeto "Farmácia Verde", do aluno Alexandre Huber do 7º semestre de Farmácia, orientado pela Profa Marlene, tem como objetivo cultivar plantas medicinais dentro do campus universitário e  desenvolver estratégias de educação ambiental e educação em saúde. Este projeto está em fase inicial, mas é importante ressaltar que faz parte da valorização da sustentabilidade, dos recursos naturais e de um proposta de vida saudável.
É uma homenagem singela, mas significativa ao movimento que comemora no dia 05 de junho, o Dia Internacional do Meio Ambiente.
Parabéns Alexandre, por essa iniciativa.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Muitos dos nossos ex-alunos optam pela Farmácia Hospitalar. Uma forma muito interessante e valorizada é o curso de "Aprimoramento e Especialização em Farmácia Clínica e Hospital" no hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).
É um curso de um ano de duração, o qual traz a exepriência no maior hospital da America do Sul.
Neste de 2012, dois alunos estão marcando a presença por lá: Rafaela Komar e Crhystian Xicheiro. Um grande abraço para vocês e muito sucesso.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Uma visão de como se desenvolver novos fármacos, por Prof. Dr. Antonio José Calixto de Souza

A Corimbolona (1) e o α-Corimbolol (2) são produtos naturais de estrutura sesquiterpênica com esqueleto do tipo eudesmano, isolado de uma espécie da família  Cyperaceae, o Cyperus corymbosus Rotboll, vulgarmente conhecido como piri-piri, que cresce na região amazônica peruana.
O extrato bruto desta planta é usado como anticoncepcional na medicina indígena de várias tribos na região da amazônica, tendo sido relatado por mulheres da tribo Jivaro que, após uma única dose de um extrato preparado a partir de três nós rizomáticos do piri-piri, mativeram-se estéreis por cerca de seis anos.
Já em 1920, portanto muito antes de nossos cientistas estarem em condições de produzir os contraceptivos orais, o antropólogo Rafael Karsten, num estudo sobre os índios canelo, do Equador, já havia obsevado que a fim de poder coabitar com um homem sem engravidar as mulheres canelo costumavam tomar um remédio feito da plantinha piri-piri.
Posteriormente a Corimbolona (1) foi isolada de uma outra espécie de Cyperus (Cyperus articulatus L.), proveniente da África, comum na região da República de Camarões, juntamente com um diol o α-Corimbolol (2), sendo que os nativos do local também fazem uso da planta com fins contraceptivos.
O que tornaria estas moléculas (1) e (2)  potencialmente interessantes diante da utilização observada nestas comunidades.
Assim diante destes fatos promissores relacionados a ação biológica destes produtos oriundos da natureza, o que sempre foi uma realidade no âmbito do desenvolvimento de fármacos, foi proposta e executada a Síntese total da Corimbolona-1 e do β-Corimbolol, um epímero do produto natural α-Corimbolol (2), síntese esta publicada em artigo do Tetrahedron (Oxford)., v.62, p.9232 – 9236, 2006.
Este trabalho nos remete a essência do que se preconiza no desenvolver fármacos, fazendo uso de múltiplos aspectos inseridos no uso e na produção de medicamentos, constando neste processo a ciência Química Orgânica como forma de qualificação desta ação farmacêutica.
 
Prof Calixto, para quem não o conhece.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Resumo da dissertação de mestrado do futuro Prof Dr Fabrício Cirino dos Santos

CIRINO, F.S.; GERALDO, L.P.. Investigação dos níveis de mercúrio total em amostras de solos, sedimentos e águas da região estuarina de Santos e São Vicente, SP. 2009. 41f. Dissertação (mestrado em Saúde Coletiva) – Universidade Católica de Santos, Santos, 2009.

Nas últimas décadas, indústrias químicas, petroquímicas, siderúrgicas e de fertilizantes, instaladas no pólo industrial do município de Cubatão, têm contribuído para o aumento dos teores de metais pesados nos diversos tipos de compartimentos ambientais da região.  O presente trabalho teve como objetivo principal determinar os teores de mercúrio (Hg) total em amostras de solos, sedimentos e águas da região do estuário de Santos e São Vicente, empregando a técnica de espectrometria por absorção atômica com gerador de hidretos metálicos a frio. Para validação do método foi utilizada uma amostra certificada de sedimentos fornecida pela International Atomic Energy Agency (IAEA-405). Os resultados obtidos neste trabalho para os teores de Hg variaram entre 0,0333 – 1,28 µg/L em águas, 0,0499 – 0,399 mg/Kg em solos e 0,050 – 3,33 mg/Kg em sedimentos. Estes resultados foram comparados com outros valores divulgados na literatura para amostras similares coletadas em diferentes localidades. Considerando os valores limites estabelecidos pelos órgãos oficiais em um total de 42 amostras analisadas, apenas 6 destas apresentaram teores de Hg acima dos limites máximos recomendados, e 15 amostras com valores intermediários, ou seja, entre os limites tolerados pelos órgãos oficiais. Isto indica que em 50% das áreas amostradas no estuário de Santos e São Vicente, existe algum tipo de risco à saúde da população local.

Palavras-chave: mercúrio, contaminação ambiental, espectrometria por absorção atômica, estuário de Santos e São Vicente.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ex-alunos da Unisantos em Farmácia Hospitalar II

Outra ex-aluna atuante em Farmácia Hospitalar é Fabíola Campi, que atua na unidade do Morumbi do renomado Hospital Israelita Albert Einstein. Juntamente com outros 45 farmacêuticos, tem participação ativa na dispensação de medicamentos. O hospital utiliza o sistema de ACEITE de Prescrição, ou seja, todas as prescrições são digitalizadas pelo transcritor para o sistema SGH. As doses, frequência, via, peso (para pacientes pediátricos), além das interações medicamentosas, são checadas em bases como o Micromedex, Uptodate, Handbook e também no Manual Farmacêutico do próprio hospital. A Fabíola está muito feliz em atuar como farmacêutica clínica no Einstein. Ela acha que há "um suporte muito bom!!!"
Fabíola, os professores do curso de Farmácia lhe desejam cada vez mais sucesso,

Ex alunos da Unisantos em Farmácia Hospitalar


O curso de Farmácia tem muitos ex-alunos que provocam a admiração de seus professores. Uma delas é a Amanda Figueiredo Bittencourt. Atualmente, ela é farmacêutica colaboradora do grupo de pesquisa do Ganep Nutrição Humana e consultora de LifeScience & Health Care na Deloitte. Está apoiando dois projetos na área de Farmácia Hospitalar e Clínica. Um deles é no hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e o outro é Hospital  São Vicente de Paulo no Rio. Ex-aluna da turma de 2007,  já é autora de um livro: BITTENCOURT, A. F. ; WAITZBERG, D. L. . Administração de medicamentos via sonda de nutrição enteral. São Paulo: Segmento Farma, 2010. v. 1. 48 p.
Parabéns, Amanda!

Farmácia Hospitalar


A farmácia é um setor do hospital que demanda elevados valores orçamentários, e o farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a assumir atividades clínico-assistenciais (participação efetiva na equipe da saúde), contribuindo para a eficiência administrativa com consequente redução dos custos. Tem como principal função garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, por meio do uso racional dos medicamentos e produtos para saúde, adequando sua aplicação à saúde individual e coletiva, nos planos assistencial, preventivo, docente e investigativo.
Atualmente, as exigências para o farmacêutico hospitalar se aplicam também ao âmbito da Gestão deste setor como um todo. Percebe-se então que a amplitude de atuação deste profissional não é de forma nenhuma restrita a um único foco, seja ele técnico ou administrativo.
O perfil ético e a capacitação técnica deste profissional devem ser diferenciados, de modo que se garanta uma atuação de qualidade nos diversos setores hospitalares, com uma equipe multidisciplinar.
Extrato do documento "Farmácia Hospitalar" (2. ed.) do Conselho Regional de Farmácia do estado de São Paulo.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

V Jornada da Saúde Unisantos

Já está no ar o blog que trará todas as informações sobre a VI Jornada da Saúde. Ele manterá você informado sobre toda a organização. Acesse, sugira, questione, é para isso que ele serve.
Abraços a todos!
http://www.jornadasaude2012.blogspot.com.br/


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Mensagem da Profa Marlene, mãe, farmacêutica, coordenadora do curso, saudando todas as mães


Tenho recebido notícias de ex-alunas e alunas que estão grávidas e fiquei com vontade de escrever uma mensagem para todas com a proximidade do Dia das Mães. Por ser professora de imunologia pensei em um tema relevante para quem ainda cuida dos pequenos pimpolhos e se preocupa com os cuidados de higiene para evitar as infecções e os processos alérgicos.
UntitledNeste contexto, minha mensagem será sobre a “hygiene hypothesis” que através de estudos epidemiológicos sugere que criança que cresce em ambiente sem muita preocupação com a limpeza, geralmente por ter vários irmãos, viver em uma fazenda ou precisar freqüentar creches desde cedo, apresenta menos alergias depois de adulta. Segundo esta hipótese, a criança que for poupada do contato com microrganismos (patogênicos ou não) na primeira fase de sua vida, quando adulta passa a manifestar reações imunológicas por substâncias que deveriam ser consideradas inócuas como, por exemplo, o pólen das plantas.
Imunologistas estão buscando explicações para esta hipótese, entre elas que a exposição a microrganismos durante a infância está associada à proteção porque um tipo de célula natural killer (iNKTcells) torna-se tolerante a substâncias presentes no meio ambiente  não desenvolvendo reações alérgicas.
Mas voltando à minha intenção inicial de passar uma mensagem para as mães eu termino dizendo que cuidar de um filho é a arte do equilíbrio, sem muita limpeza nem tampouco tomar como exemplo o Cascão. Em excesso somente o amor!

Resumo da dissertação de mestrado da Profa Paula Carpes. Vale conferir!

Investigação de lesões em DNA induzidas por produtos de redução do corante C. I. Disperse Blue 291


CI Disperse Blue 291 (CI DB 291) é um corante dinitrobromoaminoazobenzeno com atividade mutagênica para S. typhimurium, aumentada na presença de nitrorredutase, o-acetiltransferase e enzimas microssomais (S9). Neste estudo foram isolados e caracterizados quatro produtos da redução de DB 291 com ditionito de sódio (in vitro), sendo denominados 2- fenilbenzotriazóis não clorados (não-ClPBTAs). Os espectros de absorbância não apresentam o pico correspondente à ligação azo (?λ=613 nm), indicando a redução dessa ligação. Espectros de massas e 1H RMN mostram que os produtos são dois pares de tautômeros com m/z 465 [M+H]+ e m/z 449 [M+H]+. Esses produtos foram acetilados com piridina/anidrido acético e espectros de massas desses produtos indicam adição de grupamento acetil na molécula e formação de produtos com m/z 507 [M+H]+ e m/z 491 [M+H]+. Esses compostos foram reagidos com dGuo e obtivemos dois produtos com m/z 632 [M+H]+ e m/z 683 [M+H]+, sendo os possíveis adultos. A partir do composto não clorado com m/z 449 obtido após redução com ditionito de sódio, sintetizamos o análogo clorado (PBTA) após reação de cloração. Espectros de massa confirmam a formação do composto clorado com m/z 483 [M+H]+. Também incubamos o corante CI DB 291 com nitrorredutase/NADH. Análises por HPLC/ESI/MS indicam a formação de não-ClPBTA (m/z 449). Uma vez que não-ClPBTAs são mais mutagênicos para linhagens de S. typhimurium (com fração S9) que seus dinitrofenilazo corantes precursores, a conversão enzimática do corante para não-ClPBTAs pode ser uma via importante para sua bioativação.

PALAVRAS-CHAVE: Adutos de DNA; C.I. Disperse Blue 291; PBTAs; PBTAs não clorados; Corante dinitrobromoaminoazobenzeno


Acesse a Biblioteca digital da USP para obter a dissertação na íntegra

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Participação de Tatiana Victoni em Congresso na França

 7ème Congrès de Physiologie, Pharmacologie et Thérapeutique 04-06 Avril 2012, Dijon, France

Involvement of purinergic receptors and NLRP3 inflammasome pathway in the ATP-induced cytokine release and MMPs/TIMP imbalance in macrophages

Dr. Thomas GICQUELa, Dr. Tatiana VICTONIb, Dr. Alain FAUTRELc, Mle Isabelle GUENONb, Dr. Isabelle COUILLINd, Pr. Elisabeth BOICHOTb, Pr. Vincent LAGENTEb
a INSERM UMR 991/Université Rennes 1, Rennes, France, b UMR 991 INSERM, Université de Rennes 1, Rennes, France, c H2P2 Histopathological platform, IFR140, Université de Rennes 1, Rennes, France, d UMR-IEM CNRS 6218, Université d'Orléans, France
Adenosine triphosphate (ATP) has been described as a danger signal activating Nod-like receptor family, pyrin domain containing 3 (NLRP3) Inflammasome and the proinflammatory cytokine IL-1β release in lung. This pathway has been previously described to be involved in various inflammatory diseases including fibrosis.
We investigated the role of ATP as a danger signal and purinergic receptors in the activation of NLRP3-Inflammasome pathway in human macrophages. Moreover, we evaluated the influence of the activation by ATP in the release of pro-inflammatory cytokines and the balance MMPs/TIMP.
Monocytes from healthy donors were obtained from buffy coat (EFS, Rennes) using human CD14 Microbeads (Miltenyi) separation kit. Macrophages were obtained after differentiation from monocytes by incubation with rhGM-CSF for 7 days. Cytokines and MMPs production was measured in the supernatant using ELISA or zymography. NLRP3 expression was evaluated by immunohistochemistry.
LPS and ATP elicited an increased production of IL-6, IL-18 or IL-1β at 4h30 and 24h. TIMP-1 secretion, a pro-fibrogenic cytokine was also increased at 4h30 and 24h. Gelatinase expression, mainly MMP-9 was increased at 24h as observed in zymography and confirmed by ELISA. In addition, NLRP3 protein expression was increase at 24h in LPS+ATP primed cells. To investigate the involvement of purinergic receptors, macrophages were pretreated with suramine, an antagonist of P2 receptors.
Suramine significantly reduced the production of TIMP-1 at 4h30 and 24h as well as IL-1β and IL-6. These results showed that ATP could be a major endogenous danger signal that engages NLRP3 and P2 receptor leading to inflammatory process and cytokine release. This probably alters the MMPs/TIMP equilibrium which influences the extracellular matrix deposition and fibrosis.
Financial support: INSERM, CHU Rennes and ANR PURPID
Keywords : NLRP3 inflammasome, IL-1beta, Purinergic receptors, Matrix metalloproteinase 

Os Victoni

Dois irmãos que também passaram pela Unisantos. A Tatiana que, atualmente, faz o terceiro ano de doutorado em Farmacologia pela Universidade de Rennes 1, França. Está pesquisando  modelo in vitro da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Esse modelo é baseado na ativação de células pulmonares pela fumaça do cigarro, uma vez que esse é o principal fator de risco da DPOC. Um dos objetivos é compreender os mecanismo precoce da DPOC assim como utilizado para testar novos fármacos destinados ao tratamento dessa patologia.
Em paralelo as atividades de pesquisa é orientadora des trabalhos de conclusão do curso de gardução de Farmácia e monitora nas aulas práticas de farmacologia da Universidade de Rennes. Participa ainda de projetos de vulgarização da pesquisa em escolas. 
O irmão, Waldomiro,  mais conhecido como Mirinho, permanece no Brasil. Além de atuar no ramo farmacêutico, realiza como muita dedicação a sua grande paixão: Bodyboard. Está participando co Circuito Aberto Brasileiro. Muitas felicidades para esses dois irmãos unidos pela profissão e cada um com o seu caminho. É assim que a vida é!
E "segundo o Facebook", Mirinho está em uma "relacionamento sério" com Vanessa Moreira, que está cursando o 7º semestre do curso de Farmácia. É, parece que a profissão pegou na família e de quem dela se aproxima.

sábado, 5 de maio de 2012

TCC orientado pela Profa Me Paula Carpes na área da toxicologia



ASPECTOS TOXICOLÓGICOS SOBRE O CHÁ DA AYHUASCA (CHÁ DO SANTO DAIME)
NEVES, Juliana da Silva; NUNES, Luciana de Barros Loula; PESSOA, Rogério Barbosa.

O chá da Ayahuasca (chá do Santo Daime) vem sendo utilizado por milhares de anos por índios da América do Sul, como um complemento espiritual e ritual, com muita religiosidade. No século passado surgiram seitas não indígenas, que passaram a utilizar o chá.  Esse uso vem aumentando desde a liberação do uso da Ayahuasca para a utilização em cultos religiosos no Brasil. O cartunista Glauco Villas Boas, recentemente assassinado acreditava no Santo Daime e freqüentava a religião há décadas, tendo fundado a igreja Céu de Maria. Através desse fato trágico, o Santo Daime tem gerado uma nova polêmica. Justamente pelo fato de o suspeito, além de ser íntimo da família da vítima, também freqüentava os cultos religiosos liderados pelo cartunista e estava sobre ação do chá. A ação do chá ocorre devido à presença de alcalóides nas plantas utilizadas na sua preparação: o cipó Banisteriopsis caapi e as folhas do arbusto Psycotria viridis. Os efeitos observados através de investigação bibliográfica são: alucinações, hipertensão, taquicardia, náuseas, vômitos e diarréia. Devido a essas reações, ocorrem efeitos mais sérios no organismo, o que, deve receber maior atenção dos profissionais da saúde, assim como dos farmacêuticos, no sentido de que se façam mais estudos que possam permitir o uso em religiões sem maiores danos biológicos e conscientizar os usuários sobre os efeitos tóxicos que pode causar o uso destas substâncias.
Palavras-chave: Ayahuasca, Santo Daime, alucinógeno, efeitos toxicológicos.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Universidade Católica de Santos têm história na toxicologia. Além da Profa Paula Carpes que tem interessante vídeo sobre a perícia criminal e realizou o mestrado na área (Universidade de São Paulo, USP, Brasil. Título: Investigação de lesões em DNA induzidas por produtos de redução do corante C.I. Disperse Blue 291, Ano de Obtenção: 2007). Uma ex-aluna segue os seu caminho.
Carla Baquedano realiza seus estudos no mesmo local (em Toxicologia e Análises Toxicológicas na Universidade de São Paulo, USP) estudando a Quantificação em lesões de DNA e RNA de células em cultura expostas a tetraidrofurano.
E não podemos nos esquecer do mestre de muitos alunos, o Prof Me Dário Bonifácio, que também é Perito Criminal no IML de Santos.

O farmacêutico nas Análises Toxicológicas


Uma área bastante importante nas análises toxicológias é do perito criminal, o qual analisa cenas de crime. Confirma a identificação de substâncias apreendidas pela polícia. Analisa os produtos biológicos na busca da identificação de substâncias usadas nas mais diferentes situações: atletas para comprovação de dopping, cadáveres para análise de causa mortis; busca de substâncias psicoativas em pessoas detidas, etc.
A professora Paula Carpes, mestre em Toxicologia, apresentou interessante aula sobre o assunto, que você pode assistir aqui. Confira!
Outro campo de trabalho para as análises toxicológicas  é a área dos esportes. Londres 2012 está aí e o profissional responsável pelo controle da antidopagem é um farmacêutico professor David Cowan, do Centro de Controle de Drogas do King's College. Os laboratórios funcionarão em Harlow (nordeste de Londres) 24 horas e contarão com uma equipe de mais de 150 cientistas. No Brasil, o laboratórios da USP, ligado ao cursos de Farmácia, também realiza exames laboratorias para o COB.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O sorridente Rodrigo Chelotti, turma de 2011, tem muitos motivos para estar feliz. Após uma dinâmica passagem pela universidade, realizando mais de uma Iniciação Científica, é o mais novo trainée da Prati-Donaduzzi. Acompanhe a vida acadêmica desse ex-aluno que traz orgulho aos seus professores. Irá mudar-se para Toledo, PR, mas acha que vale a pena porque irá trabalhar em Pesquisa e Desenvolvimento. Muito sucesso para você!


Interessante TCC orientado pelo Prof Me Fabrício dos Santos Cirino


MUNIZ, ES; SANTOS, FC. Caracterização epidemiológica dos casos de intoxicação aguda infantil por via oral ocorrida na Baixada Santista entre janeiro e dezembro de 2009. Santos, 2010. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Católica de Santos – UNISANTOS.
 
Os processos de intoxicação humana têm se constituído em um dos mais graves problemas de saúde pública devido à falta de estratégias de controle e prevenção das intoxicações associadas a um fácil acesso da população, e a um número crescente de substâncias lícitas e ilícitas com alto grau de toxicidade. As crianças são uma preocupação especial neste sistema, pois somente as crianças com idade até cinco anos representam aproximadamente 35% dos casos de intoxicação por medicamentos no Brasil. O presente trabalho visa avaliar o perfil epidemiológico das intoxicações agudas por via oral em crianças menores de dez anos, de janeiro a dezembro de 2009, e apresentar a prevalência de tais intoxicações pelos diferentes tipos de agentes tóxicos, que foram registrados no Centro de Controle de Intoxicação de Santos. Para isso, foram utilizados para este estudo, os dados já tabulados por este mesmo órgão. Como resultado, dos 324 casos de intoxicação aguda infantil por via oral registrados no ano de 2009, 265 (81%) ocorreram na faixa etária entre 1 e 4 anos com uma média de 22 casos por mês. Outros 64 casos incidiram a faixa etária entre os 5 e 9 anos, o que corresponde a apenas 19%, com uma média mensal de 4 casos, sendo os três principais agentes tóxicos os medicamentos, seguido pelos domissanitários e agentes químicos industriais, para ambas as faixas etárias. Estas intoxicações sejam elas medicamentosas ou relacionadas aos demais agentes tóxicos poderiam ser evitadas caso houvesse a adoção das Embalagens Especiais de Proteção de Crianças, que está em tramitação no Congresso Nacional desde 1994, além de esforços conjuntos da família, da equipe de saúde, de grupos da sociedade e uma ação governamental eficaz.

Palavras-chave: intoxicação infantil; CCI – SANTOS; SINITOX.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Confira o podcast de um programa realizado, em 2007, pelos alunos do curso de jornalismo.


 Produção: Bianca Barros, Daniela Rucio, Liz Gimenez e Roberta Torre.

O uso ou a mistura de alguns medicamentos sem orientação médica podem gerar conseqüências graves à saúde do paciente. Para esclarecer qualquer dúvida sobre o assunto e orientar nossos ouvintes o programa contou com a presença do presidente da Associação dos Farmacêuticos de Santos, Adriano Costa, Paulo Lorandi e o fiscal de saúde pública, Carlos Gilberto Barrati Neto. Confira mais detalhes no mesa redonda do programa a voz da cidade.


http://www.unisantos.br/pesquisas/ipec/radioweb/mesa_redonda_2007/audio/remedios.mp3

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Os Caximiliano Ghanem

Outra família que também deixou a sua marca em nossa universidade foi a Caximiliano Ghanem. Marta Regina (turma de 2007) e Thiago (2011) são de Peruíbe. Lá mantém três unidades farmacêuticas, manipulando homeopatia e alopatia, além da comercialização dos industrializados.
Na foto, além da Marta, no dia de sua formatura, Thiago, o marido e a filha que também é farmacêutica. 
Parabéns para essa família unida e muito sucesso profissional.

A oposição velada aos medicamentos genéricos. Texto produzido com a colaboração do acadêmico Celso Donatti



O medicamento genérico é uma das estratégias da Política Nacional de Medicamentos para garantir à população, a melhoria no acesso à terapêutica medicamentosa. Introduzida, no Brasil, ao final da década de 1990, possibilita a produção de medicamentos, cuja patente expirou, por laboratórios diferentes, os quais competem entre si pelas prescrições médicas realizadas não mais pela denominação comercial, mas pela denominação comum brasileira, ou seja, utilizando-se o nome do princípio ativo. Além dos laboratórios produtores de genéricos competirem entre si, ofertando produtos de qualidade a baixo preço, os medicamentos genéricos tendem a reduzir o impacto comercial das marcas dos medicamentos inovadores, aqueles que desenvolveram o medicamento em todas as suas características e que, como lhes garante a patente, dominaram o mercado, de forma exclusiva, durante um determinado período.
Os medicamentos genéricos têm sido um sucesso no Brasil e no mundo. Por exemplo, nos EUA, 60% das prescrições são desse tipo de medicamentos e no Brasil, em 2011, houve um crescimento da ordem de 30% em unidades vendidas, estimando-se que corresponderá a 35% do total comercializado até o ano de 2015. Esse aumento se deve à diferença oficial de preço que é 35% mais barato, ainda que alguns produtos possam ter a redução na ordem de 50%.
Como podemos ver, os medicamentos genéricos tem uma importante função social, ainda que na área privada. Os medicamentos genéricos atuam como instrumento importante para a regulação econômica com definitiva repercussão no sistema de saúde. Em vista disso, toda ação planejada ou não que traga detrimento ao conceito dos medicamentos genéricos precisa ser denunciada e combatida.
Uma importante emissora de TV tem trazido em seus programas humorísticos uma associação perigosa entre a palavra “genérico” e falsificações de produtos em geral.  Essa afirmação é empírica, sem dados científicos comprobatórios, porém caso você também tenha percebido, colabore posicionando-se contrário a essa idéia. Faça a defesa do medicamento genérico porque, de fato, o preço do medicamento tem caído em função da implantação dessa estratégia.

segunda-feira, 16 de abril de 2012


A família Segretti também compareceu em peso no curso de Farmácia da Unisantos.

A Tânia (turma de 2006), a grande mãe, atualmente  trabalha para o Ministério da Saúde na área de Assistência Farmacêutica no programa de Saúde Indígena. Também faz Pós Graduação em Farmacologia e Interação Medicamentosa.

A Nataly (2005) está trabalhando na Farmácia da Prefeitura de Peruibe (concursada) e é responsável pela farmácia central de atendimento ao público. Esta fazendo especialização em Organização da Atenção Farmacêutica na esfera Municipal.

O caçula, o Natanael (2009) segue estudando, e muito, fazendo doutoramento no programa da Pós Graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

Um abraço a todos dessa família, que deixaram uma grande marca no curso e muitas saudades.

E ainda na foto, o marido/pai que sempre administrou a farmácia da família.